Boa noite. Venho dividir com quem interessar mais um passo nessa caminhada. Ontem tive a tão esperada consulta no posto de saúde, ou melhor, CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), para fazer os testes de sorologia.
Após apresentação dos documentos na recepção, poucos minutos depois fui chamado para uma sala reservada e uma enfermeira me fez algumas perguntas. Sem muita cerimônia, eu disse que já havia feito o teste antes e que tinha dado positivo para HIV e que tinha dado negativo para Hepatite B, C e Sífilis. Ela percebeu a minha aflição e me deu abertura para falar mais.
Disse também que tinha manchas vermelhas pelo corpo há quase um mês e que sentia dores musculares e moleza. Ela olhou as manchas e disse que poderia ser sífilis. Estava tranquilo até então, pois meu primeiro exame VDRL tinha dado não reagente. Ela olhou o exame e parece que já prevendo pediu para que eu fizesse o teste rápido, e, quinze minutos depois, ela estava certa, o exame deu um falso negativo, as manchas com as dores musculares foram descobertas e vou ter que tomar penicilina, provavelmente aquela famosa injeção benzetacil. Saberei quantas injeções na terça feira próxima, no encaixe que ela me arrumou. Na terça saberei mais sobre o tratamento e volto aqui para contar.
A princípio é horrível descobrir que você tem mais uma doença e que tem que passar por um tratamento doloroso, mas se entregar e reclamar não ajuda, pelo contrário, torna o fardo mais pesado. Escolhi lutar, a vontade de viver é maior e percebi que com o tempo aquela amargura vai diminuindo. Ainda tenho momentos de tristeza mas decidi deixar o riso livre pra quando ele quiser aparecer e estou tentando viver todos os dias, um de cada vez.
Até a próxima.
A princípio é horrível descobrir que você tem mais uma doença e que tem que passar por um tratamento doloroso, mas se entregar e reclamar não ajuda, pelo contrário, torna o fardo mais pesado. Escolhi lutar, a vontade de viver é maior e percebi que com o tempo aquela amargura vai diminuindo. Ainda tenho momentos de tristeza mas decidi deixar o riso livre pra quando ele quiser aparecer e estou tentando viver todos os dias, um de cada vez.
Até a próxima.
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